quarta-feira, 4 de abril de 2012


CARTA ABERTA A QUEM AMA A LITERATURA DO AMAPÁ

Como eleitora legítima do processo eleitoral para a próxima composição do Conselho de Cultura do Amapá, acompanho as criticas que venho recebendo de várias frentes. Encaro a todas de forma tranquila e transparente. Mas também com o doce sabor da vitória. Não apenas porque o candidato que apoiei venceu o pleito, mas porque acompanhei, como fiscal de candidato, o processo eleitoral em tempo real. Nisso, pude ver todo o andamento do processo. E, apesar, do ranger de dentes, NINGUÉM pode contestar a transparência do processo. As decisões foram tomadas de forma conjunta o tempo inteiro, pactuadas por todos, inclusive pelos dois candidatos. Assim, é inadmissível que EU tenha impedido alguém de votar. Não tenho esse poder e não estava sozinha na sala de votação. Ou seja, quem não votou, foi porque não se enquadrava nos critérios adotados pelos dois candidatos e não porque eu proibi. Mas meu sabor de vitória se refere ao momento especial que vive a literatura no Estado, pois como representante do Governo do Estado no Conselho de Cultura, sou feliz e realizada em afirmar que o Governador Camilo Capiberibe, deu um salto único e qualitativo na política do livro e da leitura no Estado do Amapá. Ainda no primeiro ano de governo, realizamos o 1º Corredor Literário na 48ª Expofeira, onde o governador concedeu a honraria do Troféu Equinócio da Palavra, realizamos o Seminário Estadual do livro e da leitura, que em março agora, realizou a sua segunda etapa, pré aprovando a lei estadual dessa política e também as caravanas literárias que sairão pelo Estado do Amapá, discutindo o nosso plano estadual do livro e da leitura (PELL) e agora recentemente realizamos o 1º Encontro de Poetas da Amazônia, que inaugurou três marcos importantes: a Estante da Literatura da Amazônia na biblioteca do campus II da UEAP, a Esquina da Palavra, no hall de entrada da Secretaria de Estado da Educação e também o primeiro Sarau Literário na Feira do produtor do buritizal. Tudo registrado, tudo celebrado!!! Então que fique a lição: quem quiser, mostre trabalho. Para finalizar, cito um exemplo contrário: vi na eleição, dois irmãos de um certo senador, ávidos a votar (e o fizeram legitimamente), mas NUNCA se preocuparam em inaugurar um página dedicada à literatura no jornal impresso ou um programa literário na TV que comandam, tampouco esse senador, se preocupou em trazer verbas para nossa biblioteca pública ou para(re)publicação de obras literárias do Estado. Assim, votar votaram, mas viver a literatura, que é bom, não é pra qualquer um... No mais, vamos seguir em frente, cadastrando, por recomendação do Governador, até março de 2013 TODAS as Salas de Leitura do Estado no cadastro da Biblioteca Nacional, para trazermos verbas federais na área literária e melhorar os indicadores nacionais do Estado, pois já passou do tempo, de termos tantas referencias negativas...


CARLA PATRICIA RIBEIRO NOBRE
SAUDAÇÕES LITERÁRIAS E TUCUJU

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